O chamado também alcança os nossos filhos

Neste mês das crianças, o Senhor me fez refletir sobre algo profundo: os filhos dos ministros de louvor.

Eles não estão apenas nos acompanhando, eles fazem parte do chamado.

Quando poderiam estar brincando, estão nos ensaios.

Quando poderiam permanecer em uma festa de família, saem mais cedo porque precisamos chegar antes no culto.

Às vezes cansados, chegam a dormir no altar. E nisso aprendem uma verdade que muitos adultos ainda resistem em compreender: o chamado exige sacrifício.

Com olhos espirituais, vemos que cada criança está sendo plantada como semente no altar de Deus. E toda semente regada na presença dará frutos no tempo certo.

A Bíblia nos fala de Eli, um sacerdote que estava no altar, mas que falhou em ensinar aos seus filhos o temor e o valor da presença de Deus. Seus filhos cresceram perto das coisas sagradas, mas não desenvolveram amor e respeito pelo altar e, por isso, foram destruídos. Essa história é um alerta para nós: não basta que nossos filhos vejam o altar, eles precisam aprender a amar e honrar o altar.

Por isso, cada ensaio, cada culto, cada momento em que nossos filhos estão conosco não é em vão. É uma oportunidade de marcar esta geração com a verdade de que viver para Deus vale mais do que qualquer outra coisa.

Estamos formando uma geração que não apenas conhece músicas, mas conhece o Deus da música.

Uma geração que não apenas repete canções, mas que vive uma vida de adoração.

Uma geração que não apenas frequenta cultos, mas que carrega a chama da presença de Deus.

Se hoje parece cansativo, lembre-se: você não está apenas servindo em um culto. Você está construindo um legado eterno, edificando filhos que se tornarão adoradores em espírito e em verdade.

E este será o maior fruto do nosso ministério: ver a próxima geração apaixonada por Jesus e pelo Seu altar.

“Ensina a criança no caminho em que deve andar e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” Provérbios 22:6