Vestes de graça e misericórdia

Eu tenho um colega que sempre convido para trabalhar comigo quando preciso. Ele trabalha esporadicamente em eventos como ajudante, mas, como ele tem o curso de segurança, eu o chamo para trabalhar comigo às vezes. Interessante é que, apesar dele ter o curso de segurança, ser alto e forte, as empresas o chamam sempre para trabalhar de ajudante, nunca de segurança. Na semana passada, eu tive a liberdade de falar com ele sobre isso. Disse que, se ele deseja migrar para a área de segurança, não basta apenas querer, ele tem que se sentir como tal, se vestir como tal, se portar como tal. “Não adianta você querer ser um segurança se vestindo e se comportando como outra coisa; você precisa mudar a sua postura’’, eu disse a ele.

Depois que tive essa conversa com ele, uma pergunta surgiu ao meu coração. Falamos que somos filhos de D’us, mas será que estamos nos portando como tal? Não basta querer ser filho de D’us; temos que viver como filhos de D’us, nos comportar e nos ‘’ vestir “como tal. E eu não estou aqui sendo legalista; estou falando de vestimentas espirituais.

Perceba que, quando o filho pródigo volta para a casa do seu pai, a primeira coisa que o pai pediu foi para trazer novas roupas, ou, a melhor roupa para o seu filho, pois ele estava vestido como um perdido, mas agora havia sido achado pelo pai, e este pai o vestiu como filho novamente. Lucas 15.22

A palavra aqui para “a melhor roupa” no original é ‘’ protos ‘’, que quer dizer uma roupa que trouxesse honra, influência e uma posição de destaque na casa do pai. É exatamente isso que D’us quer fazer conosco. Tirar a ‘’ roupa ‘’ do medo, do pecado, da doença e frustração que o mundo nos impõe, e trocar por vestes de graça e misericórdia.

Para reflexão: Lucas 15.11-32