Devocional
Publicado em 04/07/2024
Essa semana, eu e a minha mulher levamos nossa filha ao cinema para assistir ao filme Divertida Mente 2. Para quem não conhece, esse filme, em sua primeira apresentação em 2015, retrata a história da pequena Riley Andersen, de 11 anos, que se mudou para outra cidade com os pais e teve que começar uma nova vida, com tudo o que isso implica. Mas ela não estava sozinha, estava acompanhada de suas cinco emoções: Alegria, Tristeza, Medo, Raiva e Nojinho.
Nesta segunda parte da produção, que chega nove anos depois, a Ansiedade, Inveja, Vergonha e Tédio foram adicionados às cinco emoções originais. Houve até uma breve aparição de Nostalgia. Agora, a adolescente Riley, de 13 anos, enfrenta os dilemas da idade: desde o início do Ensino Médio até a relação com os amigos e as mudanças hormonais (espero não estar dando spoiler demais aqui). Coincidentemente, a Rafinha (minha filha) está bem nessa fase, na passagem de 11 para 12 aninhos, e eu achei incrível como todo o filme fez sentido.
O tempo todo, nossos olhares se cruzavam e dávamos risadas, dizendo: “é bem isso mesmo!”. Fiquei impressionado com a riqueza de detalhes de cada situação, de como aquele filme fez tanto sentido para nós, levando em conta a fase em que a Rafinha está vivendo. Fui estudar mais sobre o autor, e descobri que a personagem principal foi inspirada na filha do autor de Divertida Mente. O escritor e diretor viu de perto as mudanças e dilemas que a menina passava aos 11 anos, ao se aproximar da adolescência.
Pois bem, na trama, as mudanças de humor da personagem se dão quando uma de suas emoções assume os controles que estão em uma mesa central de comando. Com isso, a trama nos ensina sobre o equilíbrio que nós devemos ter com as nossas emoções, e que é uma tragédia quando apenas uma emoção está no ‘’controle’’ das nossas emoções.
Levando isso agora para o espiritual, eu pensei: “E se, ao invés de uma emoção, seja ela qual for, nos controlar, nós entregarmos o controle das nossas vidas nas mãos do Espírito Santo?”
É exatamente isso que o Apóstolo Paulo propõe aos Gálatas no capítulo 5.16-17.
“ Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne. Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis”.
E digo mais, não tem como você ser filho de D’us, se não nascer da água e do Espírito (João 3.5), e não tem como você nascer do Espírito se não é guiado por ele.
“O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito”. João 3.8
O Espírito Santo nos foi dado para que as nossas emoções fossem por ele alinhadas. Quanto mais o fruto do Espírito Santo cresce em nós, mais ele está no comando, então não tenha medo, entregue o controle da sua vida ao meigo e doce Espírito de D’us e ele trará ordem ao caos da sua vida.
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